Poucos percebem que a arquitetura psicológica por trás dos esquemas de pump-and-dump nas criptomoedas não depende da tecnologia blockchain, mas sim da eterna vulnerabilidade humana à ganância imediata.

Os grupos cripto de pump-and-dump funcionam? A resposta, como veremos, é ao mesmo tempo sim e não — e essa dualidade é justamente o que os torna tão perigosos para investidores desprevenidos e tão lucrativos para seus organizadores.

Embora muitos imaginem esses esquemas como fenômenos recentes, nascidos com o Bitcoin ou Ethereum, a verdade é que eles existem desde os primórdios dos mercados financeiros. No século XVII, em Londres, já circulavam boatos sobre companhias marítimas fictícias cujas ações eram infladas artificialmente antes de desabar.

O que mudou não foi a natureza do golpe, mas sua escala, velocidade e alcance global. Hoje, um grupo no Telegram pode reunir milhares de pessoas em minutos, coordenar compras simultâneas e gerar picos de preço absurdos em tokens quase desconhecidos — tudo isso sem regulamentação eficaz em dezenas de jurisdições.

  • Os grupos cripto de pump-and-dump são redes organizadas que inflam artificialmente o preço de ativos digitais de baixa liquidez.
  • Eles operam principalmente por meio de aplicativos de mensagens instantâneas como Telegram, Discord e até WhatsApp.
  • A promessa é simples: entre cedo, compre barato, venda alto minutos depois e fique rico rápido.
  • Na prática, apenas os primeiros — geralmente os próprios organizadores — lucram de fato.
  • Esses esquemas violam leis de valores mobiliários em diversos países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Austrália.

A ilusão de democratização financeira que acompanha o universo cripto frequentemente mascara mecanismos predatórios disfarçados de “comunidade” ou “movimento coletivo”. Muitos participantes entram acreditando estar parte de algo revolucionário, quando na verdade estão sendo usados como combustível para enriquecer outros.

É crucial entender que os grupos cripto de pump-and-dump não são meros fóruns de especulação — são operações estruturadas com papéis definidos, cronogramas rígidos e estratégias de manipulação refinadas ao longo de anos.

Como surgiram os esquemas de pump-and-dump nas criptomoedas?

Antes do Bitcoin, os esquemas de pump-and-dump eram comuns no mercado de penny stocks nos Estados Unidos — ações de empresas pequenas, negociadas fora das bolsas principais, com preços ínfimos e volumes irrisórios.

Com a ascensão das criptomoedas após 2013, especialmente com o boom das ICOs (Ofertas Iniciais de Moedas), surgiu um novo terreno fértil: tokens lançados sem utilidade real, com whitepapers genéricos e equipes anônimas.

Plataformas descentralizadas como Uniswap e PancakeSwap, embora inovadoras, também facilitaram a listagem instantânea de novos tokens — muitos deles criados exclusivamente para serem alvo de manipulações.

No Japão, em 2018, autoridades identificaram mais de duzentos grupos no Line (equivalente local do WhatsApp) coordenando pumps diários em tokens listados na Bittrex e outras exchanges menores.

Na Rússia, investigações revelaram redes que recrutavam jovens universitários para criar perfis falsos e espalhar notícias positivas falsas sobre moedas específicas, gerando ondas de FOMO (medo de perder a oportunidade) em fóruns locais.

O que diferencia os esquemas modernos não é a intenção, mas a infraestrutura digital que permite coordenação em tempo real, anonimato relativo e execução quase instantânea de operações em múltiplas exchanges simultaneamente.

A engrenagem invisível por trás dos grupos cripto de pump-and-dump

Imagine um grupo no Telegram com dez mil membros. Às 14h em ponto, um administrador posta: “Token X — Compre agora! Alvo +300% em 15 minutos!”.

Dentro de segundos, centenas de pessoas executam ordens de compra. O volume explode. O preço sobe 50%. Mais membros entram, temendo ficar de fora. O preço dispara para +200%.

Enquanto isso, os organizadores — que compraram o token horas antes por uma fração do valor — começam a vender silenciosamente suas posições em lotes, usando wallets diferentes para não levantar suspeitas.

Quando o preço atinge o pico anunciado, o grupo fica em silêncio. Ninguém avisa que é hora de sair. Os últimos a entrarem ficam segurando um ativo que perde 80% de seu valor em minutos.

Esse ciclo se repete diariamente em dezenas de grupos ao redor do mundo. Alguns operam abertamente; outros usam codinomes, canais privados e até sistemas de convite fechado para evitar detecção.

Nos Países Baixos, uma investigação da Autoridade Holandesa de Valores Mobiliários (AFM) descobriu que certos grupos cobravam taxas de entrada — de 50 a 500 euros — para acesso antecipado às “bombas”, garantindo que os pagantes estivessem sempre entre os primeiros.

Isso transforma o esquema em um modelo de negócio híbrido: parte pirâmide, parte serviço de sinal, parte manipulação de mercado — tudo envolto em linguagem de “liberdade financeira” e “descentralização”.

Prós e contras reais dos grupos cripto de pump-and-dump

É tentador simplificar dizendo que “não há prós”, mas a realidade é mais matizada. Para alguns participantes, especialmente os muito rápidos ou bem conectados, há ganhos reais — ainda que moralmente questionáveis.

Prós (limitados e arriscados):

  • Possibilidade de lucros rápidos, caso entre e saia no momento exato.
  • Acesso a informações privilegiadas (embora ilegais) antes do movimento de preço.
  • Experiência prática em leitura de gráficos e execução de trades de alta velocidade.

Contras (graves e frequentes):

  • Risco extremo de perda total do capital investido.
  • Participação involuntária em atividades ilegais em diversas jurisdições.
  • Exposição a fraudes adicionais, como tokens com funções maliciosas (honeypots).
  • Dependência psicológica de ganhos rápidos, prejudicando decisões futuras de investimento.
  • Punições legais potenciais, incluindo multas e processos civis.

Um trader na Polônia relatou ter lucrado 12 mil zlotys em três semanas participando de pumps — mas perdeu tudo em um único dia ao confiar em um sinal falso que resultou na compra de um token bloqueado (honeypot), do qual nunca conseguiu retirar os fundos.

Já na Tailândia, um jovem de 22 anos foi preso após liderar um grupo que arrecadou mais de 3 milhões de bahts em criptomoedas, atraindo centenas de seguidores com vídeos no TikTok prometendo “riqueza em 24 horas”.

A linha entre “jogar o jogo” e “ser jogado” é tênue — e quase sempre invisível até que seja tarde demais.

Mecanismos técnicos: como os manipuladores controlam o mercado

Os organizadores não dependem apenas de psicologia de massa. Eles usam ferramentas sofisticadas para maximizar o impacto e minimizar o risco.

Muitos empregam bots de arbitragem que monitoram múltiplas exchanges em tempo real, identificando tokens com baixo volume e alta volatilidade — os alvos ideais.

Outros criam seus próprios tokens com contratos inteligentes modificados: por exemplo, permitindo que apenas certos endereços possam vender, enquanto os compradores comuns ficam presos.

Em 2022, pesquisadores da Universidade de Zurique analisaram mais de 17 mil tokens listados em exchanges descentralizadas e descobriram que cerca de 28% continham cláusulas maliciosas projetadas para facilitar esquemas de pump-and-dump.

Alguns grupos chegam a usar “wash trading” — comprar e vender o mesmo ativo entre wallets controladas por eles mesmos — para simular volume real e atrair investidores externos.

Nos Emirados Árabes Unidos, onde as criptomoedas têm regulação emergente, autoridades identificaram casos em que os mesmos indivíduos operavam tanto o grupo de sinal quanto a exchange onde o token era listado, garantindo controle total sobre o fluxo de ordens.

Essa combinação de engenharia social, programação e manipulação de mercado cria um ecossistema predatório altamente eficiente — e quase impossível de regular completamente.

Percepção versus realidade: o que os participantes acreditam vs. o que realmente acontece

Muitos entram nos grupos acreditando que estão “batendo o sistema” ou “tirando dinheiro dos ricos”. Na verdade, estão alimentando um ciclo que só beneficia quem está no topo da cadeia.

Há uma narrativa sedutora de que “todos estão fazendo”, então “não pode ser tão ruim assim”. Mas basta observar os dados: em mais de 90% dos casos documentados, os lucros vão para menos de 5% dos participantes.

Um relatório da Chainalysis de 2023 mostrou que, em operações de pump-and-dump com duração média de 22 minutos, os primeiros 30 segundos concentram 68% de todo o lucro gerado.

Ou seja, a janela para lucrar é microscópica — e quase sempre reservada aos organizadores e seus aliados diretos.

Os demais servem como “liquidez de saída”: seu dinheiro é o que permite que os manipuladores vendam suas posições sem causar um colapso imediato no preço.

É uma dinâmica cruel, mas eficaz: quanto mais pessoas acreditam na possibilidade de ganhar, mais vítimas potenciais existem para sustentar o próximo ciclo.

Regulação global: como diferentes países lidam com os grupos cripto de pump-and-dump

Não existe uma abordagem única. Enquanto alguns países criminalizam explicitamente essas práticas, outros ainda carecem de estruturas legais claras para combatê-las.

Nos Estados Unidos, a SEC (Securities and Exchange Commission) já processou dezenas de indivíduos por operar esquemas de pump-and-dump com criptomoedas, equiparando-os a fraudes com ações.

No Reino Unido, a FCA (Financial Conduct Authority) emitiu alertas públicos e congelou contas bancárias ligadas a grupos suspeitos, mesmo sem condenações formais.

A Coreia do Sul adotou uma postura agressiva: em 2021, prendeu líderes de um grupo que manipulou o preço do token KLAY, causando prejuízos estimados em 40 bilhões de wones.

Já na Índia, apesar do crescente uso de criptomoedas, a falta de regulamentação específica permite que esses grupos operem com relativa impunidade — embora o governo esteja elaborando uma nova lei para 2026.

Na Suíça, conhecida por seu ambiente cripto-friendly, as autoridades distinguem entre manipulação deliberada e volatilidade natural — mas investigam qualquer padrão repetitivo de coordenação suspeita.

O grande desafio é a natureza transnacional dessas operações: um grupo pode ser administrado na Sérvia, usar servidores na Ucrânia, atrair membros do Brasil e manipular tokens listados em exchanges nas Ilhas Cayman.

Sem cooperação internacional robusta, a repressão permanece fragmentada e ineficaz.

Tabela comparativa: risco vs. recompensa nos grupos cripto de pump-and-dump

FatorBaixo Risco / Alta Recompensa?Realidade Documentada
Tempo de participação“Entre nos primeiros 10 segundos e lucre”Menos de 0,5% dos membros conseguem entrar a tempo; a maioria entra após o pico inicial
Transparência do grupo“Todos compartilham os mesmos sinais”Canais VIP com acesso pago recebem sinais 2 a 5 minutos antes; membros comuns são iscas
Segurança do token“É só mais uma moeda nova”Até 40% dos tokens usados em pumps contêm funções maliciosas (fonte: Elliptic, 2024)
Legalidade“Não é proibido, então é seguro”Considerado crime de manipulação de mercado em mais de 30 países
Lucro médio por operação“+200% em minutos!”Mediana real: -63% para participantes que não são organizadores (dados de 1.200 operações analisadas)

Histórias reais: lições aprendidas na pele

Em Berlim, um designer gráfico de 29 anos começou a seguir um grupo no Telegram após perder o emprego. Nos primeiros dias, lucrou o equivalente a 800 euros. Animado, investiu 5 mil euros de suas economias.

O sinal veio às 3h da manhã. Ele comprou o token indicado. O preço subiu 120% em dois minutos. Mas quando tentou vender, a transação falhou repetidamente. Horas depois, descobriu que o contrato do token tinha uma taxa de saída de 99% — um honeypot clássico.

Seus 5 mil euros viraram pó digital. Pior: ele havia emprestado parte do valor de amigos, acreditando na “certeza” do lucro.

Já em Singapura, um ex-bancário criou um grupo que fingia ser uma comunidade de análise técnica. Na verdade, ele comprava tokens obscuros, inflava o preço com compras simuladas e depois vendia para os membros.

Ele operou assim por 11 meses, até que um membro denunciou o esquema à MAS (Monetary Authority of Singapore). As investigações revelaram que ele havia movimentado mais de 2 milhões de dólares em ganhos ilícitos.

O mais irônico? Muitos dos lesados continuaram seguindo outros grupos, acreditando que “desta vez seria diferente”.

Essa repetição de comportamento — apesar das perdas — é alimentada pela mesma neuroquímica do jogo patológico: dopamina na antecipação, culpa na derrota, e esperança renovada na próxima rodada.

Por que os grupos cripto de pump-and-dump persistem, mesmo sendo óbvios?

A resposta está na interseção entre tecnologia, psicologia e ausência de consequências imediatas.

Blockchain oferece anonimato suficiente para que os líderes operem sem medo de retaliação rápida. A descentralização, paradoxalmente, protege os predadores tanto quanto os usuários legítimos.

Além disso, a cultura cripto glorifica o “self-made millionaire” — aquele que ficou rico do nada com um trade certeiro. Essa narrativa alimenta a ilusão de que qualquer um pode repetir o feito, bastando estar no lugar certo na hora certa.

Nas Filipinas, por exemplo, vídeos no YouTube mostrando “como ganhar US$ 10.000 em um dia com pumps” têm milhões de visualizações, muitos deles feitos por afiliados que ganham comissão por cada novo membro recrutado.

O ciclo se autoalimenta: mais vítimas → mais lucro para os líderes → mais propaganda → mais vítimas.

E enquanto não houver punições visíveis e consistentes, a percepção de risco permanecerá baixa — especialmente entre jovens sem formação financeira sólida.

Sinais de alerta: como identificar um grupo de pump-and-dump

Nem todos os grupos de sinal são fraudulentos, mas os de pump-and-dump têm características distintas que qualquer pessoa atenta pode reconhecer.

Primeiro, promessas de retornos absurdos em prazos mínimos: “+500% em 10 minutos” é fisicamente impossível em mercados líquidos e éticos.

Segundo, pressão urgente e linguagem emocional: “ÚLTIMA CHANCE!”, “NÃO PERCA!”, “SÓ PARA OS PRIMEIROS 50!” — táticas clássicas de engenharia social.

Terceiro, falta de transparência sobre quem são os administradores. Grupos legítimos costumam ter perfis públicos, histórico de trades verificáveis e análise fundamentada.

Quarto, foco excessivo em tokens desconhecidos, sem volume, sem utilidade clara e com nomes chamativos (“MoonRocket”, “ElonDoge2.0”).

Quinto, ausência de discussão sobre riscos. Qualquer operação séria inclui cenários de perda, stop-loss e gestão de capital — elementos totalmente ausentes nesses grupos.

Se um grupo exibe três ou mais desses sinais, é quase certo que se trata de um esquema de manipulação.

O que fazer se você já participou de um grupo cripto de pump-and-dump?

Primeiro, pare imediatamente. Cada nova operação aumenta seu risco legal e financeiro.

Segundo, documente tudo: prints das mensagens, endereços de carteira, transações na blockchain. Isso pode ser útil se decidir denunciar ou buscar ajuda legal.

Terceiro, não tente “recuperar as perdas” com mais pumps. Essa mentalidade é a porta de entrada para dívidas e problemas psicológicos graves.

Quarto, busque orientação com profissionais independentes — não com “mentores” de internet que prometem ensinar o “segredo” dos pumps.

Em Portugal, o Banco de Portugal mantém um canal de denúncia anônima para esquemas financeiros suspeitos, incluindo criptoativos. Na Austrália, a ASIC oferece guias práticos para vítimas de fraudes digitais.

Lembre-se: admitir que foi enganado não é fraqueza — é o primeiro passo para sair do ciclo.

Alternativas éticas e sustentáveis para quem busca ganhos com criptomoedas

Sim, é possível lucrar com criptomoedas sem participar de esquemas predatórios. A chave está na paciência, educação e diversificação.

Staking em redes proof-of-stake (como Cardano ou Polkadot) oferece rendimentos previsíveis, embora modestos, em troca de ajudar a validar transações.

Yield farming em protocolos DeFi auditados — como Aave ou Compound — permite ganhar juros sobre ativos emprestados, com riscos calculáveis e contratos transparentes.

Trading algorítmico baseado em análise técnica rigorosa, com gestão de risco disciplinada, também pode gerar retornos consistentes ao longo do tempo — mas exige estudo contínuo.

No Canadá, cursos universitários sobre finanças descentralizadas já incluem módulos sobre ética em investimentos digitais, preparando os alunos para distinguir entre inovação e exploração.

A verdadeira liberdade financeira não vem de golpes rápidos, mas da capacidade de tomar decisões informadas, autônomas e responsáveis.

Conclusão: os grupos cripto de pump-and-dump funcionam — mas não para você

Os grupos cripto de pump-and-dump funcionam com eficiência impressionante — para quem os organiza. Para os demais, funcionam como armadilhas disfarçadas de oportunidades.

Eles exploram a interseção perfeita entre desejo humano, tecnologia acessível e vácuo regulatório. Enquanto esses três elementos coexistirem, os esquemas continuarão a florescer.

Mas há esperança. À medida que mais países implementam leis claras, exchanges melhoram seus sistemas de detecção e a comunidade cripto amadurece, o espaço para manipulações diminui.

A maior defesa não é a tecnologia, mas a consciência. Saber que “ganhar fácil” quase sempre esconde um custo invisível — seja financeiro, legal ou moral.

Os verdadeiros pioneiros do futuro cripto não serão aqueles que enriqueceram com pumps, mas os que construíram sistemas justos, transparentes e sustentáveis — mesmo que isso leve mais tempo.

E talvez, no fim, essa seja a lição mais valiosa: riqueza duradoura nunca foi construída sobre areia movediça.

Os grupos cripto de pump-and-dump são ilegais em todos os países?

Não. Embora sejam considerados crimes de manipulação de mercado em dezenas de jurisdições — como EUA, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul —, muitos países ainda não têm leis específicas para criptoativos. Isso cria zonas cinzentas onde operam com impunidade temporária.

Posso ser processado por participar de um grupo de pump-and-dump?

Sim, especialmente se você for um dos primeiros a comprar e vender, ou se promover ativamente o esquema. Em várias jurisdições, até membros comuns podem enfrentar investigações, principalmente se movimentarem grandes volumes ou recrutarem outros participantes.

Como saber se um token é usado em esquemas de pump-and-dump?

Verifique o histórico de preço: picos repentinos seguidos de quedas verticais são sinais clássicos. Analise o contrato no explorador de blockchain — funções suspeitas como “blacklist” ou taxas assimétricas indicam risco. Ferramentas como TokenSniffer e RugDoc ajudam a identificar contratos maliciosos.

Existe alguma forma segura de lucrar com volatilidade extrema?

Volatilidade extrema é, por definição, insegura. Estratégias como opções ou cobertura (hedging) podem mitigar riscos, mas exigem conhecimento avançado. Para a maioria dos investidores, é mais sábio focar em ativos com fundamentos sólidos e evitar jogos de soma zero disfarçados de oportunidade.

Por que as exchanges não bloqueiam esses tokens automaticamente?

Muitas exchanges descentralizadas (DEXs) não têm controle sobre quais tokens são listados — qualquer um pode criar e listar um token. Exchanges centralizadas (CEXs) tentam filtrar, mas a velocidade dos esquemas e o volume de novos tokens tornam a moderação quase impossível sem falsos positivos.

Ricardo Mendes
Ricardo Mendes

Sou Ricardo Mendes, investidor independente desde 2017. Ao longo dos anos, me aprofundei em análise técnica e em estratégias de gestão de risco. Gosto de compartilhar o que aprendi e ajudar iniciantes a entender o mercado de Forex e Cripto de forma simples, prática e segura, sempre colocando a proteção do capital em primeiro lugar.

Atualizado em: dezembro 18, 2025

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